Em 2002, tudo começou com um projeto de seis países, onde se incluía Portugal. Viajamos pela história da eduroam, a rede que, em Portugal, é gerida pela Unidade FCCN da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
É provável que a grande maioria dos estudantes, independentemente da idade ou área de estudos, já tenha dito as seguintes palavras: “Estou ligado à eduroam”. Em Portugal, esta possibilidade chegou há cerca de duas décadas, ao integrar o lote de seis países “pioneiros” desta iniciativa, juntamente com Holanda, Finlândia, Croácia e Reino Unido. Desde então, este número cresceu. E muito.
Hoje, a rede eduroam chega a mais de 100 países, cumprindo aquele que foi o seu objetivo inicial, avança a FCT: “disponibilizar à comunidade académica um serviço de mobilidade”, garantindo o acesso à internet a instituições de ensino superior e investigação. No total, existem mais de 10.000 hotspots eduroam. Em Portugal, de acordo com os números oficiais, existem 79 instituições aderentes, num total de 163 pontos de acesso em solo nacional.
Numa entrevista publicada em fccn.pt, por ocasião do 20.ª aniversário da eduroam, o fundador deste serviço, Klaas Wierenga, destacou o papel de Portugal e da FCCN durante os primeiros passos do projeto. “Durante a presidência portuguesa da União Europeia, a FCCN e a Universidade do Porto defenderam o primeiro resultado do serviço de produção da eduroam com uma dimensão nacional”, conta, sublinhando: “Isto acabou por mostrar que a eduroam era viável a uma escala ‘séria’”.
Desta forma, todos os dias, milhares de estudantes, docentes e outros profissionais da área do ensino superior e investigação científica utilizam esta rede. Contudo, a ligação eduroam não se fica pelas instituições de ensino superior. Para além de 4000 edifícios públicos, esta rede marca também presença em cerca de 40 aeroportos internacionais.
Quem faz a gestão da eduroam?
Em Portugal, a gestão e acompanhamento da eduroam está a cabo da Unidade FCCN da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que é responsável por responder às necessidades da comunidade de estudantes, de ensino e de investigação, nomeadamente nas áreas de computação, segurança e conetividade. Pode conhecer este e outros serviços para estudantes em https://webcq.fccn.pt/ensino-superior/estudantes/.