Isabel Ribeiro, Investigadora do Instituto de Sistemas e Robótica, (ISR-Lisboa) / IST, partilha o seu testemunho sobre o seu próprio papel e sobre a relevância das mulheres nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
Durante o mês de março, a Unidade FCCN associa-se à campanha da GÉANT #WomenInSTEM, dando a conhecer, em entrevista, as opiniões de várias convidadas nas áreas STEM.
Isabel Ribeiro (IR): O meu nome é Isabel Ribeiro e sou investigadora no Instituto de Sistemas e Robótica (ISR-Lisboa).
Quando e porque se interessou pela STEM? Era este o seu sonho enquanto criança/adolescente?
IR: Era uma miúda que gostava de fazer construções mecânicas e usar alicates e chaves de parafusos em pequenas reparações elétricas. Já era a minha tendência para gostar de tecnologia.
Como é que o seu trabalho contribui para a ciência, inovação e criação de conhecimento? Como é que o seu trabalho tem impacto no mundo?
IR: Faço investigação em robótica móvel desde 1988, área que fui pioneira em Portugal. Participei em projetos que construíram robôs que foram comercializados e, 35 anos passados, verifico que esta área da robótica móvel está disseminada pelas universidades. Há escolas em que há grupos de raparigas e de rapazes a participarem em projetos de robótica, divertindo-se estão a aprender matemática, física e programação.
O que espera realizar profissionalmente (um objetivo/sonho)?
IR: Quero continuar a fazer divulgação de robótica para as crianças dos 6/7 anos e o meu sonho é que haja cada vez mais raparigas a escolherem as áreas tecnológicas para os seus cursos superiores.
Que mensagem ou conselho inspirador daria a jovens raparigas interessadas numa carreira em STEM?
IR: Que percebam que a área da robótica não é só para homens, mas é também para as mulheres. É uma área onde as mulheres podem dar cartas.