O Politécnico de Viseu é uma das primeiras três entidades a ter ativada a ligação à RCTS a 100 Gbps*, no âmbito do projeto RCTS 100. O Presidente desta instituição de ensino superior, José dos Santos Costa, destaca o impacto desta atualização, salientando ainda o papel dos serviços FCCN no dia a dia da comunidade académica.
Qual o significado e impacto da ativação da ligação do Politécnico de Viseu à rede nacional de ensino e investigação a 100 Gbps?
Ao longo dos últimos anos, o Politécnico de Viseu tem aumentado a oferta de serviços digitais para os seus utilizadores. A oferta de serviços e a facilidade de acesso conduziu a um aumento significativo do número de equipamentos ligados em simultâneo (telemóveis, tablets, computadores portáteis, IoT, etc.) aos nossos serviços digitais, assim como a um forte incremento do consumo de serviços multimédia.
A ligação do Politécnico de Viseu à rede nacional de ensino e investigação a 100Gpbs é de extrema relevância para dar resposta às necessidades de débito dos vários utilizadores, permitindo agora fornecer um serviço com maior largura de banda e suportando mais utilizadores em simultâneo com elevada qualidade de serviço.
Em termos de infraestruturas tecnológicas, esta atualização veio permitir a abertura a novas perspetivas de acesso a serviços de cloud (tais como Software as a Service), serviços de redundância e tolerância a falhas, computação, entre outros, bem como a transmissão de eventos realizados no IPV, para o público, através de streamings de vídeo.
A nível académico, permitiu também um melhoramento significativo no que diz respeito ao suporte às atividades letivas, abrindo a possibilidade de utilização de tecnologias emergentes, tais como laboratórios virtuais, ambientes imersivos, realidade virtual ou learning analysis dos dados que provêm da utilização das plataformas online de e-learning e serviços anexos (zoom). Neste contexto, contribuiu para o ajuste dinâmico dos conteúdos e/ou dos percursos académicos dos estudantes, fomentando o seu sucesso e o seu compromisso nestes novos paradigmas de ensino, sempre numa perspetiva de melhoria contínua dos serviços digitais do IPV.
No que concerne à investigação e desenvolvimento, faculta de uma forma mais célere o acesso a conferências científicas nacionais e/ou internacionais de modelo híbrido (presencial e online) e o acesso a bases de dados massivas online, nomeadamente de publicações académicas, científicas, entres outras.
Qual a importância e impacto que os serviços e projetos digitais da Unidade FCCN têm no dia a dia da comunidade do Politécnico de Viseu?
Os serviços e projetos digitais fornecidos pela FCCN à nossa comunidade são já fundamentais para o Instituto Politécnico de Viseu pelo que se torna difícil salientar alguns. Em termos de visibilidade e impacto, a eduroam pode ser destacada ao permitir que a nossa comunidade possa ter conectividade em qualquer lugar em que exista a eduroam, assim como assegurar essa mesma conetividade, de forma automática, a todos os que nos visitam.
É de realçar também o serviço Colibri, do qual tanto dependemos aquando do início dos confinamentos e que veio para ficar, pois já passou a ser uma ferramenta fundamental no dia a dia do Instituto. Também a B-on é já um serviço utilizado universalmente pela comunidade do IPV, permitindo um acesso mais simples e cómodo a todos os repositórios disponíveis.
Sem sermos exaustivos, são exemplos de serviços usados pela nossa comunidade, o Filesender, RCTS-CERT, RCTS-Certificados Digitais, RCTSaai, RCAAP, PTCRIS, CIÊNCIAVITAE e CIÊNCIAID, Videocast, Educast, Nau e Arquivo.pt.
Dispondo já de maior largura de banda para acesso ao exterior, será também explorado o uso de novos serviços, em particular serviços cloud.
Em resumo, porque o devo referir e realçar como Presidente da Instituição, os serviços prestados pela FCCN são já ubíquos no IPV e têm um forte e ímpar impacto no trabalho diário realizado por toda a nossa comunidade.
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Saber mais sobre o Projeto RCTS100 – *Projeto cofinanciado pelo Programa Operacional de Assistência Técnica, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.