Clara Ferreira, neurocientista na Fundação Champalimaud, partilha o testemunho sobre o seu percurso na ciência e deixa um conselho simples mas importante para as mulheres nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
Durante o mês de março, a Unidade FCCN associa-se à campanha da GÉANT #WomenInSTEM, dando a conhecer, em entrevista, as opiniões de várias convidadas nas áreas STEM.
CF: Chamo-me Clara Ferreira (CF) e sou neurocientista na Fundação Champalimaud.
– Quando e porque se interessou pela STEM? Era este o seu sonho enquanto criança/adolescente?
CF: Desde muito cedo me fascinei com o comportamento dos animais, mas não posso dizer que soube logo que queria ser cientista. Primeiro dei aulas e só depois me atirei ao mundo da investigação e neurociências.
– Como é que o seu trabalho contribui para a ciência, inovação e criação de conhecimento? Como é que o seu trabalho tem impacto no mundo?
CF: Eu estudo comportamentos de grupo, especificamente, como é que na presença de um ameaça, por exemplo, um possível predador, detetamos pistas de outros animais para determinar se estamos em perigo ou em segurança.
– Que mensagem ou conselho inspirador daria a jovens raparigas interessadas numa carreira em STEM?
CF: Procurem boas mentoras e colegas, o nosso apoio mútuo é muito importante.